quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

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All Our Vice by The New Amsterdams on Grooveshark


Esse é o primeiro fragmento de muitos que vão contar uma história, minha história. Na verdade não só minha, como toda história essa começa por causa de uma garota, mas acho melhor começarmos com as apresentações. 

Eu sou Pablo (e por favor não pergunte cadê a minha Winchester 22), Pablo Pazos, segundo minha identidade. Estatura mediana, cabelos encaracolados, com um amor gemêo pelo Vasco e o Liverpool, com uma relação de amor e ódio com o Rio de Janeiro, uma queda por ruivas, um fetiche por bailarinas (vai, não é o mais estranho que voce já ouviu)  e com cinco grandes paixões nessa vida: música, cinema, livros, café e garotas. Não necessáriamente nessa ordem.

Garotas. Isso é uma outra coisa que voce tem que saber sobre mim, eu tenho uma relação muito boa com garotas. Na verdade eu tenho meus amigos homens é claro, precisamos de alguém pra discutir futebol, tomar cerveja e falar de garotas, certo? Mas a verdade é que hoje em dia já tem muitas garotas que falam sobre essas tres coisas melhor que muito cara por aí. E convenhamos, elas cheiram melhor. 

Mas entenda com atenção: eu me dou bem com garotas, o que me gera muitas amigas, mas quando o assunto é amor, relacionamento e todas essas coisas assim, digamos que eu não sou o melhor exemplo. Eu tenho quase certeza que seria o campeão mundial de quase-romances frustrados, se houvesse um. Mas, como eu ia dizendo, sim amigas, sou bom em fazer amizades, principalmente com garotas. Duas dessas vão aparecer muito nessa história aqui desde o início : Catharina e Julliana. Elas são meio que meu trio inseparável na faculdade.

Essa é minha primeira tentativa de contar alguma coisa desse jeito, em forma de história. Tudo que eu já consegui escrever na vida foram uns versos pra umas garotas que me chamavam a atenção aqui e ali. Sim, eu escrevo versos quando estou enamorado por uma menina, seria cômico se não fosse trágico, né? Sou um daqueles românticos incorrigíveis que insistem em existir. Vou te contar que eu acho que faria muito sucesso com as garotas se a gente tivesse, sei lá, nos anos 20. O problema é que estamos nos anos 2000. Eu tava quase certo que essas coisas não funcionavam mais hoje em dia, mas isso nunca me impedia de continuar fazendo. Se deu certo alguma vez? Bom, meu chapa, deu certo uma única vez, na vez que tinha que dar. Mas vamos chegar lá. 

Acho que já dá pra acabar com as apresentações, se alguma coisa ficou faltando eu vou acrescentando enquanto conto a história. Pra gente começar tem que voltar aí mais ou menos um ano e meio no tempo. O lado bom de ter muitas amigas é que garotas também tem muitas amigas, e sempre dá pra te apresentarem uma ou outra. Na época eu estava encantado por uma amiga da Julliana chamada Julieta. 

Julieta uma amiga dela que tinha um cabelo qu mudava constantemente (porém nunca ruivo) e um belo par de olhos (nenhum deles olhando pra mim). Não, a Julieta não é a garota que é o motivou essa história, antes que voce pergunte. Mas é verdade que eu tinha altas esperanças pra ela. Como de prache as coisas não corriam bem, eu entendia errado todos os sinais e sempre achava coisa aonde não tinha e me embolava quando ia falar com ela. Eu já estava de saco cheio disso, não queria escrever mais nada pra Julieta (o complicado de escrever alguma coisa pra uma garota com esse nome é que Shakespeare teve uma crush por uma dessas também) e queria tirar ela da minha vida. Minha relação com essa menina era complicada ela sumia durante meses e quando eu achava que tava tudo bem, tava pronto pra outra BAM! Julieta aparecia de novo e eu gastava todas as minhas madrugadas com ela. Não acho que ela fazia isso por mal, só era uma pessoa com o timing horrível mesmo.

Então, estávamos numa dessas sumidas que ela dava e eu estava precisando conhecer gente nova, renovar as esperanças e acalmar alguns hormônios. Nesse dia a Julliana me ligou me chamando pra sair. Parecia que a Catharina ia no shopping com uma amiga de infância ou algo assim. Eu sinceramente não estava nenhum pouco a fim de sair, mas a Julliana tinha medo de ficar um pouco deslocada com as duas lá e eu, sempre Mr. Nice Guy me arrumei e fui encontrar com elas.

E eu preciso MESMO me lembrar de agradecer a Julliana por ter me convencido, porque essa amiga da Catharina que eu até então não conhecia, essa sim, é a garota que me motivou a escrever essa história.

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